Ossos do ofício

Posted by lawrence On quarta-feira, 17 de agosto de 2011 2 comentários


Na minha profissão, conseguíamos saber a especialidade de uma pessoa olhando para as suas mãos.
Acho que em muitas outras isso também acontecerá.
Depois do jogo do Glorioso com o Twente, comecei a questionar-me se não deveria haver também uma marca que definisse um árbitro.
Ao contrário de muita rapaziada que se dedicou a questionar as soluções tácticas, as teimosias e "brancas" (não do cabelo) do JJ, a valia prática do Saviola ou do Gaitán, eu, como simples curioso destas questões, viro-me para aquilo que tem menos hipótese de contestação ou escrutínio, ou seja, as bocas foleiras.
E é mesmo por aí que eu quero ir, defendendo que fosse pela boca que se reconhecesse um árbitro, com o pequeno contra de, à partida, poder confundi-lo com um sem abrigo mas que é fácil de corrigir vendo que este anda e vive com a coluna direita.
Como exemplo, aponto o Pedro Proença.
E como ele, todos os rapazes do apito poderiam marcar uma hora para passar pela Clínica Dentária Colombo que o pessoal lá arranjaria maneira de levar as consultas por diante sem haver lugar às intermináveis listas de espera.
Dada a qualidade da clínica, o facto dos tratamentos serem não invasivos uma vez que o cliente não necessita abrir a boca, não haver anestesia e a operação durar uma fracção de segundo, os seus serviços poderiam também alargar-se a estrangeiros.
E, para começar, com a oferta de um tratamento gratuito a esse miura que apitou ontem o Glorioso.
Já andei para aqui a tentar fazer uns "fotoshops" mentais para calcular como ficaria por exemplo o boiquerença e gostei.
Como já abordei dois de três temas apaixonantes, falta-me mandar umas bocas ao nosso Presidente.
Não conheço o "calor da noite" óbviamente, mas olhando às que tem de lá saído de braço dado com o corrupto, o Elefante Branco tem muito mais qualidade.
O Presidente não consegue lá com a administração desta casa, afamada nacional e internacionalmente, um contrato de fornecimento de fruta com desconto de quantidade?
Ao mesmo tempo cria um departamentozinho para aconselhamento familiar.
Se não lhe interessar ou não tiver jeito, aquele grande Benfiquista assíduo do "jetset" e da Filó e que tem uns óculos e voz grossos, fazia excelentemente esse trabalho.
Embora achando que a partir de uma determinada hora, servir-lhes um "Royal Salute" ou um copo de mijo seja a mesma coisa, podia ser que houvesse boa adesão.
Não se esqueça que uma das muitas críticas que lhe são feitas pela falta de resultados, prendem-se com o facto de não utilizar o mesmo modelo de "gestão desputiva" da corruptagem contumileira.

2 comentários:

Carlos Alberto disse... [Responder]

Mortal meu caro amigo.
Já estou a imaginar o Malheiro no lugar do Garrido com as devidas distancias (300km) ehehehe

Manuel disse... [Responder]

Muito bom! lol! E uma boa ideia.

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