"Acabou" mais uma espécie de campeonato.
.
Com o vencedor do costume.
.
E com o talvez segundo do costume se o homem que "comanda" a equipa não cometer a mesma quantidade de "erros" que tem cometido.
.
Olhando à espécie de país em que vivemos, sou de opinião que acabou tudo "na boa", com os que mais precisam de dinheiro à frente e com o que tendo uma boa fonte de receita seja na bilhética, nos sócios, no mercandising e na venda de jogadores a ficar muito bem (se fôr capaz) no segundo lugar.
.
Os investidores (bancos, media, construtores etc) ficam bem servidos, a indústria segue de vento em popa, os estádios ou seja, os juros dos empréstimos vão sendo pagos devagar que é para render mais, os jogadores, agentes, treinadores, ligas, federações, "secretários técnicos de qualquer coisa", paineleiros, árbitros, observadores etc. vão tendo pão na mesa e trocos para ir enchendo o pé de meia, os jornais especializados da praça vão, com umas estrevistas a treinadores, jogadores e presidentes e com 500 contratações por equipa, vendendo uns papéis e alimentando os pobres avençados que escolheram porkamente a carreira de jornalistas desportivos.
.
E a rapaziada, aqueles a quem só lhe resta o SEU BENFICA, que não recebem nada, que perdem horas do seu trabalho, que gastam dinheiro que provávelmente lhes fará falta para a comida, carro ou casa para comprar um Red Pass, pagar as quotas, um bilhete, uma camisola (que muda todas as épocas e não fica bem ter uma antiga), ou para transportes, o que lhes sobra?
.
NADA!
.
Porque já nada lhes pertence!
.
Nem o CLUBE nem os seus destinos!
.
Assim como já não lhes pertence o país onde vivem embora, à semelhança do CLUBE, os tentem convencer que não, que a democracia, o voto e o falar livremente (podem?) lhes dá o poder de mudar!