Crónica das Arábias (25)

Posted by lawrence On terça-feira, 4 de janeiro de 2011 5 comentários

Acabado de regressar a terras do "Tio Sa(la)m" e depois da distribuição dos habituais salamaleques, há que sentar e pôr a escrita em dia.
Esta foi a viagem mais "desportiva" da minha vida, mesmo considerando uma viagem para o Brasil no dia seguinte à cabazada dos 7-1 aos viscondes em que no Rio, apanhei o Mozer na recolha das bagagens e ele me autografou a "a Bola" (velhos tempos ó Serpa!) que eu levava, com a crónica do jogo.
Desta vez o "desporto" começou logo em Lisboa com uma falta de comparência do avião devido ao nevoeiro, e um jantar, dormida e pequeno-almoço em hotel de 5 estrelas à "borliú"!
Entretanto, no "check-in" encontro duas velhas glórias, uma mais conhecida do público e outra que vim a descobrir já não via há 40 anos!
José Rachão, Benfiquista, treinador do Al-Najran (que eu não sabia!), antigo jogador do Glorioso, da Académica, do Peniche, etc, e ao tempo conhecido como um rapaz que quando Deus distribuiu a técnica, ele tinha ido à casa de banho mas quando Deus distribuiu a força, ele foi duas vezes à fila!.
E que ainda fez uma "perninha" durante uns largos anos nas Velhas Glórias!
E o seu preparador de guarda-redes, Valter, que começou a sua carreira de guarda-redes no Pero Pinheiro (clube em que eu era director apesar de não ter idade para tal) e depois jogou na lagartada, nos pedreiros e no Estrela da Amadora.
E que nunca mais vi até anteontem!
Estávamos nós numa bela duma cavaqueira, junta-se ao grupo o Jorginho que presentemente está a jogar na Turquia.
Enriquecedor ouvir aquelas conversas entre pessoas do meio, sobre o jogo e as "jogadas" que estão sempre ligadas à profissão.
E perceber que alguns mitos, algumas informações que duma forma ou doutra chegam ao grande público, não correspondem muitas vezes aquilo que realmente se passa, ou passou.
Como os nossos destinos se separavam em Istambul, ficaram os contactos e a promessa de os visitar em Najran, até porque a empresa onde me encontro tem lá interesses.
O único senão são os quase 800 quilómetros e as montanhas até lá.
Logo se verá!
VIVA O BENFICA !

5 comentários:

benfica até debaixo d'água disse... [Responder]

Boa estadia aí no meio dos camelos. A águia por cá, continuará a voar e a espalhar magia.

VIVA O BENFICA.

Joseph Lemos disse... [Responder]

Caro Lawrence,já que andas aí pela Arábias e por mera curiosidade,gostaria saber se os donos dos camelos se queixam do preço água como nós aqui nos ''states'' nos queixamos do preço da gasolina (embora mais barata que na Europa)que diáriamente dá umas guinadas loucas pondo a tremer o limite do ''gas-card''. ahahahahah!!!!
Abraço

saladino disse... [Responder]

Bem vindo de novo às terras dos meus antepassados,eu que me fiquei pelo Reino dos Algarves,continuo homenageando o meu antepassado,que correu com os cruzados,que já eram azuis-brancos,da Terra Santa,e por se vestirem dessas cores, não eram grande coisa.
Rezam as lendas que um desses cruzados,padre de profissão, que sofria de excesso de gases no intestino grosso,cujo ADN foi transmitido a um velho rico e careca,que vive numa casa iluminada da madalena,devia ter sido capado e tinha-se livrado o futebol português do que se sabe.
Quanto a camelos não é preciso ir para as Arábias,que por cá, embora geneticamente transformados,há-os às cáfilas,principalmente naquelas classes q vemos todos os dias nos jornais da TV.
Um abraço e vê lá se vais beber um chá com o Toni.Eu disse chá,eheh!

lawrence disse... [Responder]

Benfica: O Glorioso já era Muito Grande antes de voarem milhafres e águias na Catedral.
Com águia, sem águia, VENCEREMOS!
Joseph: Embora havendo dois tipos (com 2 e 4 patas), foi criado um movimento para reivindicar a alteração do combustível dos camelos, de água para gasolina que é muito mais barata (9 cêntimos de euro/litro) e que tem mais locais de abastecimento.
Se considerar-mos que ninguém quer perder dinheiro e que os 9 cêntimos são o preço de custo (produto + refinação + distribuição) que vergonha de gente nos governa para nos ROUBAR tanto dinheiro por litro?
Saladino: Que porra de mouros foram os teus antepassados para deixarem escapar tal animal?
Se calhar, por ser cobarde, já se escondia atrás da tropa toda para não ser abatido e só mandava uns bitaites.
Já me informei e a primeira coisa que o Toni perguntou era se havia chá de parreira.
Abraços

saladino disse... [Responder]

A porra é que tal como a cerveja,também já fazem vinho capado.Experimentei essa merda na véspera de Natal,à mesa dum que quis beber tudo com alcool duma vez só e esgotou cedo a parte dele.Sabe a chá de cornos,eheh!

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