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Estamos numa década que começa a posicionar-se para ser conhecida no futuro como a década das revoluções.
Desde o próximo ao médio-oriente, há revoluções em curso numa quantidade nunca vista de países.
Até estou um bocado apreensivo porque se aqui a norte há confusão no Líbano, a sul, há no Iémen, a oeste no Egipto (sem acordo ortográfico) e a leste no Bahrein.
Estou assim a modos que no "olho do furacão", que os especialistas no fenómeno dizem ser um lugar tão calmo que se pode ler um jornal sem que o vento vire as páginas.
Espero que tenham razão!
Para estas revoluções, umas mais pacíficas, outras mais violentas, por desconhecimento histórico, não tenho opinião.
Apenas desejo que as "bandeiras" da democracia, que vejo desfraldadas em todas elas, atingidos certos objectivos, não desapareçam como que por artes mágicas.
Mas se para estas revoluções que tentam sair de muitos anos de poder a uma só mão, eu, como disse, não tenho opinião, a revolução que, não sendo de cravos é encarnada, e que se destina a desmontar do poder uma velha ditadura de 30 anos no meu país, eu tenho opinião formada, e de que maneira!
Na primeira linha do combate à corrupção, ao compadrio, à mentira!
E já agora, contrariando algumas opiniões de que não se deve misturar desporto com política (como se dois siameses possam estar naturalmente separados), no meu caso, o parágrafo anterior serve para ambos!
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Pela verdade desportiva !!
Contra a corrupção !!
Viva o Benfica !!
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p.s. - Acabei de ver o jogo Leverkusen - Estugarda num canal do Dubai e deu para perceber o quanto eles apostam na Liga Europa.
Aos 60 e aos 75 minutos com o resultado em 2-2 e a jogar mais para o 2-3, o treinador tira o japonês e o Harnik claramente para decansarem, e acabam por perder por 4-2.
4 comentários:
Não achas que te estás a "esticar"muito a falar de revoluções no sítio onde estás?
A propósito do tema,não sei o que se está a passar este ano com estes "treinadores"estrategicamente colocados por contumil nos quatro cantos do país.
Jorge costa,juon pinto,este da académica,o azelha de portimão,q está à vez e os apendices costinhas q por aí vão mostrando que de cacetada e favores arbitrais,percebem,mas de futebol,nem por isso.
Será que estamos na presença de uma transição em que aos poucos,o pessoal ligado ao futebol,se está a aperceber que isto vai ter que mudar mesmo e alguns já se vão tentando adaptar aos novos tempos?Claro que há sempre aqueles que nunca irão mudar em defesa da dama azul-bronka.
Mas às vezes,ou sou eu que quero acreditar,parece-me que suavemente se vai vendo uma mudança muito soft...Se calhar sou só eu...
Saladino:
Não estás sózinho nesse feeling.
Algo vai muito lentamente mudando.
Elas não os matam mas deixam-nos debilitados!
Não podemos deixar de ir pressionando, cada um dentro das suas possibilidades.
Excelente crónica que, sendo das Arábias, podia ser das Arrábidas ou DUBAIrro da Liberdade tal a acuidade da questão.
A Revolução que corre pelo Médio Oriente, onde regimes e ditadores que temos por sólidos caem como tordos e onde outros facínoras lutam desesperadamente por se manterem nadando contra a corrente da História, pode fazer acreditar que afinal é possível.
O Yes We Can de Obama pode perfeitamente chegar a Portugal, pelo futebol pelo menos...
Abraço companheiro e oxalá que aí se mantenha como olho do furacão.
Eu tenho esperança que a ditadura acabe, mas olha que não acredito que esteja para muito breve.
Quanto ao jogo de 5ª feira, ninguém tenha dúvidas que não vai ser fácil.
Abraço.
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