Os três Mosqueteiros

Posted by lawrence On domingo, 30 de outubro de 2011 6 comentários


Algumas exibições menos conseguidas da nossa Equipa, fazem sempre com que o sentido crítico ou o treinador de bancada que há em nós venha ao de cima.

Como o meu lado de treinador de bancada já está mais que convencido que não percebe nada da poda, avança o sentido crítico/humorístico, este, ainda com a mania que dá alguma para a caixa.

E lá peguei em alguns dos mais badalados "artistas" das nossas fileiras para tentar perceber porque temos um plantel, considerado o melhor das últimas épocas, mas que teima em jogar em montanha-russa deixando o nosso sistema nervoso muitas vezes à beira do colapso.

Depressa cheguei à comparação com os 3 Mosqueteiros (que eram 4), rapazes que, tendo uma causa nobre como pano de fundo da sua acção, não deixavam de fazer gala da sua "fuga" à disciplina.

1 - Gaitán
O típico brinca-na-areia, capaz de levantar um estádio numa jogada e pô-lo a assobiar na seguinte.
A dor de cabeça de qualquer treinador, que hesita entre deixá-lo no banco para "aprender" ou pô-lo a jogar uma vez que, numa qualquer "parvoeira", pode ganhar um jogo.
O aumento de ordenado não lhe aumentou o sentido prático.
Claramente o "D'Artagaitán" da equipa, que se diverte a pôr os colegas a limpar a "porcaria" que vai fazendo.

2 - Bruno César
O Porthos (gordo) do grupo.
Também capaz do melhor e do pior e que, fiando-se na sua capacidade de explosão, se atira para o meio de uma floresta de jogadores em vez de procurar caminhos menos povoados onde possa progredir com menos margem de erro.

3 - Rodrigo
Um Saviola mais novo, mais certeiro, talvez mais constante.
Com "Athos" de fino recorte.
Dizendo isto, acho que disse quase tudo.
Poderia também dizer que se o mais velho continuar assim, "um abraço e um queijo da serra" que o River Plate anseia para que voltes.

4 - Emerson
Exibições presas por "Aramis".
Já tenho saudades do César Peixoto!.
Não defendia pior e podíamos dizer que também atacávamos pela esquerda.


Talvez por, esta época ter-mos demasiados jogadores de "engate", as exibições não saem com a consistência que um candidato ao título deve ter.
Sabendo nós que para este tipo de jogadores, jogos contra o Feirense, o Gil Vicente e o Olhanense não são propriamente os jogos dos seus sonhos.

Enquanto os rapazes não interiorizarem o nosso lema, lá terei que me juntar a eles e gritar:

UM POR TODOS E TODOS POR UM!!


6 comentários:

Carlos Alberto disse... [Responder]

eyhehehehe continuas com o sentido critico/humoristico em boa forma... assim a modos que o Garay. ehehehe

lawrence disse... [Responder]

Obrigado, Master!!
eheh

MG disse... [Responder]

de nada!! ahahahaha!!

GuachosVermelhos disse... [Responder]

O meu arábico amigo é exigente e acho muito bem, mas parece-me que se os moços por esta altura estivessem já no 'ponto' a correr à desgarrada, estaríamos aflitos pensando que assim também é demais e depois mais para o final estariam todos rotos!!!
ainda a procissão vai no adro e por isso há que ter calma...mas gostei da analogia...

lawrence disse... [Responder]

Caro Master (Groove):
Bem aproveitada a boleia! eheh
Guachos:
A fazer fé na teoria, a lagartagem está a dar o berro não tarda!
Já a porkalhada anda a fazer a mesma gestão de esforço que nós?
Esperemos para ver!

saladino disse... [Responder]

E o D'Artacão,onde cabe nessa história???

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