AÍ E AQUI !
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Aí as horas caem, céleres, quebram, já não se usam mais.
Venham outras horas, outros dias, descartáveis!
Aí, a vida é rápida.
Só a morte, vezes demais, é lenta.
Aqui, as horas espreguiçam-se pelo deserto.
Fácilmente as encontramos mais à frente.
A areia do tempo se encarregará de as cobrir, calmamente.
Como lentamente descobre um tufo de erva,
que o camelo, pacientemente, espera.
E a cuja sombra, o cameleiro, bebe solenemente o seu chá.
Aqui, a sede não se mata.
Entre miragens, desespera para ser morta.
Bukra, inxálá! (amanhã, se Deus quiser!).
Aqui as horas e os dias não mandam!
É Deus quem ordena, decide!
Entre o longe e o perto, não há TGV's, há deserto.
Aqui, só os carros (feitos aí) são velozes.
Uma boa maneira dos nativos chegarem depressa às suas horas lentas.
Ao chá tão quente que o dia parece fresco.
E a noite um refresco.
Pelo caminho, algumas mortes rápidas!
Aqui, o calendário marca ainda: 25/Shawal/1431.
Aí, o GLORIOSO joga quase todos os dias!
Aqui, é GLORIOSO o dia em que joga !
Tarde vitoriosa...
Há 4 horas
2 comentários:
Ah Poeta Glorioso,Tu mais q ninguém merece este campeonato,e ao contrário de muitos descrentes,vai ser Teu!!!Não duvides,e nunca deixes o porko-mor,declamar estes versos.Ia sujá-los de corrupção!
VIVA O BENFICA...até no meio do desrto Arábico!!!
Estou furibundo!
Anda uma pessoa pelas "ruas" da blogosfera e não se encontra vivalma!
Está tudo a "alimentar" as audiências dos jogos da porkalhada!
Sinceramente!
Que tempo tão mal gasto!
Façam amor! Vão beber umas sagres! comer uns "tramoços" a pedir mudança de água, qualquer coisa menos isso!
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