BENFICA até debaixo d'água

José Pratas, antigo árbitro de Évora em "a Bola", referindo-se a uma finalíssima da supertaça em 1992, em Coimbra, após ter sancionado um golo limpo do Benfica:

"Devia ter acabado aquele jogo por insubordinação do FCPorto"

"Só me lembro depois, de o Vitor Baía vir a correr na minha direcção acompanhado por praticamente toda a equipa do FCPorto. Inacreditável."

"Não foi uma fuga, foi a reacção natural de quem se sentiu atacado e ameaçado e se quis proteger"

"Mas naquela altura a protecção dos árbitros não era como é hoje. Não havia delegado, não havia quarto árbitro, era diferente."

A verdade é que, porque não houve sanções, o Benfica perdeu uma supertaça!

Outra de um árbitro valente, que trabalhava numa tabaqueira, de visita a um cliente da minha terra, Benfiquista, que o questionou sobre a qualidade das arbitragens:

"Ó sr. Zé, você é casado? tem filhos? eu também tenho família, sabe?"

E foi neste regabofe que se viveram as últimas décadas desportivas neste país!

E não foi só no futebol.
Atente-se à vergonha do que se passou nesta última época no andebol e no hóquei em patins.

Como conseguem essas "eminências pardas" elevadas a comentadores de palavra e caneta, políticos, jubilados, etc., olhar a própria fuça todos os dias de manhã no espelho sem sentirem NOJO deles próprios?
Ou espelho é peça proibida lá em casa?
Será: cama, sanita, pequeno-almoço e rua?