BENFICA até debaixo d'água

"O regulador acrescenta que “[o corte] representa uma distorção inaceitável da opinião do autor e traduz igualmente um comportamento que ofende a boa-fé e as expectativas dos leitores, os quais não foram alertados para o tratamento de “edição” de que a crónica foi objeto.”

E aconselha o jornal a “no futuro, observar de forma rigorosa os limites legais aos poderes do Diretor, especialmente no que respeita a casos análogos que envolvam artigos de opinião.”
in Jornal Público
Esta noticia foi hoje revelada pelo Jornal Público e estranhamente omitida da abola (online)(como não compro jornais desportivos não sei se a omitiram no jornal em papel).Ora o caso já é antigo e pôs a nu a chamada "liberdade de expressão"optando neste caso por se valorizar quem tem mais poder nos meios de comunicação social, a tentativa saiu gorada e a meu ver o diretor da abola só tem uma saída que é a demissão.
Um diretor de um jornal não pode e não deve renunciar ao seu código deontológico por pressões internas, um jornal baseia-se na sua credibilidade de isenção em relação aos artigos de opinião, sendo que nesta história o máximo que o diretor da abola poderia fazer seria uma chamada de atenção aos intervenientes, não foi o que aconteceu e a opção de beneficiar um dos lados vai ser extremamente penalizadora para o jornal em questão e para o seu diretor.
Isto deixa em aberto uma questão essencial...qual é o verdadeiro poder dos emblemas na comunicação social ?