BENFICA até debaixo d'água

Quem ainda perde um bocado de tempo a dar uma volta pela comunicação social, percebe que as notícias caem em cascata, às paletes, e algumas que, não sendo "assunto arrumado" deveriam ser acompanhadas no seu desenvolvimento, passam para o caixote do lixo e ninguém fala mais nisso.

Assim de repente e porque também já não passo incólume nesta vertigem de notícias e esquecimento, lembro-me:

- Das declarações de dirigentes lagartóides sobre uma gravação de palavras proferidas pelo Presidente do Glorioso, que nunca apareceu.

- Das acusações do "dizem que é uma espécie de treinador" corrupto à equipa de arbitragem do jogo do Galo, de que ainda não vi qualquer resultado disciplinar.

- Agora esta "caldeirada" no tenebroso túnel do cavalo marinho.

Antigamente, jornalista a sério era aquele que metia sapatos ao caminho e acompanhava e questionava sobre o desenvolvimento do assunto que tinha dado origem à notícia.

O que obrigava quem tinha que dar seguimento, a mexer-se, sob pena de ser questionado.

Agora, jornalista é aquele que, de cú sentado numa cadeira em frente de um ecrã, procura nos pasquins mais esconsos do planeta, notícias que possa, com um bocado de "perlimpimpim" por cima, dar à estampa no seu, sem se preocupar se a origem é fiável ou não.

Até convém que não seja porque assim permite meter mais "perlimpimpins" que ninguém vai desdizer.

E assim, por falta de exercício e muitos croquetes no besunto, engordam os "junta-letras" de tal forma que o toucinho já lhes tolhe até a visão!

A impunidade e a corrupção vivem dias dourados, o país está de tanga, mas...

Tá tudo "very nice"!!!