Durante a semana que agora acaba, "fui a casa" matar saudades.
E se nalgumas coisas fiquei sem saudades nenhumas, noutras, bateu forte!
Para além da "normal" pulhice entre camaradas do mesmo partido que, mesmo de longe tenho vindo a acompanhar, apenas no intuito de dar razão à minha razão de ter deixado de votar (de vez!), dou comigo a entrar numa loja dum relativamente novo e grande centro comercial e vejo meninas todas equipadas com camisolas alusivas ao pais onde nasci e do qual sou cidadão.
Entro noutra loja, e a custo lá consigo superar a "barreira" de produtos alusivos ao mesmo país onde nasci e do qual sou cidadão, e seguir para áreas onde a presença desses produtos são mais raros, apesar de, na caixa, voltar a levar com mais camisolas que me fazem duvidar se estou perante simples empregados de caixa ou jogadores do Mendes que eu ainda não conheço.
Mais tarde, vou a um supermercado duma cadeia (palavra engraçada neste contexto) quiçá a maior do país onde nasci e do qual sou cidadão, e lá tive que ultrapassar com sucesso as paletes de cerveja e os "blister's" de gambas alusivos ao tal país onde nasci e do qual sou cidadão.
De regresso a casa, ligo o rádio e lá vem a conversa pífia de sujeitos que já não sabem (nunca souberam!) o que mais dizer sobre a equipa do tal país onde nasci e do qual sou cidadão.
Em casa e depois de carregar não sei quantos sacos escada acima (graças a Deus, nenhum com produtos alusivos ou com bandeirinhas do país onde nasci e do qual sou cidadão) sento-me para disfrutar dalguns canais representativos do país onde nasci e do qual sou cidadão e volto a levar outro "banho" de conversa pífia, encomendada e sobrevivente sobre a equipa do país onde nasci e do qual sou cidadão!
Quando, com alguma paciência (já testada ao atravessar as "barreiras" dos centros comerciais e supermercados), consigo aguentar até ao fim a conversa pífia, encomendada e sobrevivente sobre a equipa do país onde nasci e do qual sou cidadão, levo com conversa sobre a política pífia e baixa entre camaradas do mesmo partido, que durante tantos anos (des)governou o país onde nasci e do qual sou cidadão!
Logo de seguida e como já não bastasse, tenho ainda que gramar com as conversas pífias, encomendadas e sobreviventes duma quantidade de "políticos" das mais variadas cores (do laranja ao preto, passando pelo vermelho, azul e alguns mais côr de vinho) que, aleluia!, tem a solução para os problemas do país onde nasci e do qual sou cidadão!
Desligo-me de (quase) tudo e lá me vem as saudades da equipa que em 1966 e, com alguma honra, também em 2004, representaram o país onde nasci e do qual sou cidadão.
E não foi só por nesse tempo não ter que atravessar "barreiras" de cerveja e gambas, mas também, e mais importante, por haver ali alma Portuguesa!
Também já começo a sentir saudades de ser cidadão a 100% do país onde nasci e do qual (ainda) sou cidadão, uma vez que já não voto e já mudei o meu endereço fiscal e morada para o país que me dá trabalho e me permite manter-me a mim e à família em condições mínimas de dignidade.
E viva o S. L. B., que já não é só do país onde nasci e do qual (ainda) sou cidadão!
E não foi só por nesse tempo não ter que atravessar "barreiras" de cerveja e gambas, mas também, e mais importante, por haver ali alma Portuguesa!
Também já começo a sentir saudades de ser cidadão a 100% do país onde nasci e do qual (ainda) sou cidadão, uma vez que já não voto e já mudei o meu endereço fiscal e morada para o país que me dá trabalho e me permite manter-me a mim e à família em condições mínimas de dignidade.
E viva o S. L. B., que já não é só do país onde nasci e do qual (ainda) sou cidadão!
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